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Supercomputador que simula cérebro humano será ligado em 2024

O DeepSouth é um supercomputador que promete imitar o cérebro humano, e ele será finalmente ligado em 2024

30/12/2023 às 08h15
Por: Redação Fonte: Fatos&Fatos
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Supercomputador que simula cérebro humano será ligado em 2024

Por Mayara Marques

Fatos&Fatos

 

A Western Sydney University (Austrália) revelou que o seu supercomputador, conhecido como DeepSouth, entrará em operação em abril de 2024. A proposta subjacente é que o supercomputador seja capaz de competir com a estimativa de operações realizadas pelo cérebro humano.

Desenvolvido especificamente para operar como redes de neurônios, os diretores têm a expectativa de que o DeepSouth consuma menos energia, proporcionando assim uma maior eficiência.

André van Schaik, diretor do Centro Internacional de Sistemas Neuromórficos (ICNS) da universidade, tem opiniões positivas. Ele diz que avançar em nossa compreensão de como os cérebros realizam computações por meio de neurônios tem sido desafiador.

Isso porque a incapacidade de simular redes semelhantes às cerebrais em grande escala atrapalha nessa compreensão.

No entanto, essa plataforma está destinada a impulsionar nossa compreensão do cérebro e a desenvolver computação em escala cerebral em diversas áreas, incluindo detecção, biomédica, robótica, exploração espacial e inteligência artificial em larga escala, afirmou o diretor.

DeepSouth

Computadores neuromórficos, conhecidos como supercomputadores, já foram construídos anteriormente, mas o DeepSouth será o maior deles até o momento.

O propósito por trás desse avanço é aprofundar nossa compreensão sobre como os cérebros conseguem processar vastas quantidades de informação utilizando quantidades mínimas de energia.

A expectativa é que, se os pesquisadores conseguirem solucionar esse enigma, poderão eventualmente criar um cérebro ciborgue significativamente mais potente que o nosso.

E se os testes falharem, a expectativa é que o projeto continue em andamento e rode durante 2024. No entanto, como o desenvolvimento foi sigiloso, existem esperanças que os primeiros programas sejam bem-sucedidos em termos de potência e resultados.

A equipe colaborou estreitamente com parceiros em diversos campos neuromórficos no desenvolvimento deste projeto inovador, contando com pesquisadores da University of Sydney, University of Melbourne (ambas na Austrália) e University of Aachen (Alemanha).

O comunicado conclui informando que o supercomputador recebe o nome de DeepSouth em homenagem ao sistema TrueNorth da IBM, que iniciou esforços para construir máquinas capazes de simular extensas redes de neurônios, e ao Deep Blue, que foi o pioneiro em se tornar campeão mundial de xadrez entre os computadores.

Poucas informações

Apesar da animação no cenário tecnológica, existem poucas informações que detalham o funcionamento interno do DeepSouth.

Isso porque diversas características ainda são nubladas, como, por exemplo, a capacidade do processador para tantos processos simultâneos. Além disso, também existem discussões sobre quanto custaria ou gastaria para fazer essa programação funcionar.

Mesmo assim, a reputação como um supercomputador revolucionário permanece intacta. O mistério que envolve os detalhes técnicos apenas aumenta a curiosidade em torno dessa máquina impressionante.

O fato de ser o maior computador neuromórfico até o momento indica um salto significativo no entendimento e aplicação da computação inspirada no cérebro.

A abordagem inovadora de simular redes neurais em larga escala, com o intuito de compreender o processamento de informações com eficiência energética, sugere que o DeepSouth pode inaugurar uma nova era na pesquisa computacional.

Seja nos campos de pesquisa, biomédica, robótica, exploração espacial ou inteligência artificial em larga escala, as potenciais aplicações do DeepSouth são várias.

Além disso, elas podem desencadear avanços significativos em diversas disciplinas, e até mesmo desenvolver novas.

Enquanto os cientistas desvendam gradualmente os segredos por trás desse supercomputador, a comunidade científica aguarda para testemunhar as implicações revolucionárias que o DeepSouth pode trazer para o mundo da computação e além. Fonte: Terra

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