SAÚDE
= A saúde pública é um gargalo sem fim.
É o setor mais importante de uma gestão pública e onde cria-se a maior expectativa quanto a qualidade na prestação do serviço.
O Hospital Regional de Ponta Porã vem sendo criticado, mas quem conhece a história dessa unidade hospitalar sabe os avanços significativos durante o passar dos anos e, principalmente, após a terceirização de sua gestão.
HISTÓRICO
= Para quem não conhece: o HR de Ponta Porã foi concebido no início da década de 90, construído pelo Governo do Estado e repassado ao município, que nunca teve condições de administrar o hospital tamanha a estrutura necessária para efetuar atenção condizente na área de saúde à população de Ponta Porã e região.
O hospital regional teve seus momentos cruéis de penúria, quando paciente tinha que levar desde o algodão até remédios para garantir atendimento.
Foi alvo de muitos questionamentos. No início da década de 2000, na gestão do prefeito Vagner Piantoni (in memoriam), o hospital regional teve uma injeção financeira por parte do Governo do Estado, na gestão do então governador Zeca do PT, parceiro político do ex-prefeito Piantoni.
Mas, foi na gestão do ex-prefeito Flávio Kayatt que o hospital regional começou a ter melhoras em sua gestão, com o governador Reinaldo Azambuja implantando mudanças na gestão da saúde sob os domínios do Estado.
RECURSOS
= A gestão financeira sempre foi o grande buraco do hospital regional de Ponta Porã, situação idêntica vivida pelo setor de saúde em todo o país.
Mas o modelo de terceirização ganhou espaços. Na primeira experiência, houveram problemas com a ONG, mas a atual gestora do hospital regional mudou a realidade de então e o HR ganhou novas dimensões em termos de atenção básica, atendimento pleno de saúde e gestão.
Hoje, o hospital regional serve de modelo enquanto atendimento, operacionalização da gestão e sobretudo, atenção básica de saúde dentro de sua responsabilidade.
Existem problemas? Sim, existem e continuarão existindo.
Para quem também conhece, unidades de saúde privada são alvo de queixas de seus usuários. A Cassems é um exemplo, onde volta e meia seus usuários reclamam da demora no atendimento e outros problemas que afligem esse hospital, atualmente alvo de várias denúncias na gestão da Caixa de Assistência dos Servidores Estaduais.
QUEIXAS
= As reclamações atinentes ao hospital regional são pontuais, exceções à regra e o fazem aqueles que não conhecem detalhes do atendimento.
A realidade é que o hospital regional de Ponta Porã hoje ficou pequeno para o crescimento constante da demanda. A unidade atende pacientes de Ponta Porã e de mais oito municípios da região de fronteira.
Ambulâncias da região chegam com frequência diária, trazendo pacientes com a mesma urgência que todos.
LUTO
= O mundo católico perde o Papa puro, humilde, humanitário e verdadeiro líder religioso!
Carlos Monfort
Mtb MS 144
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