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Conjecturas - terça, 15 de abril

Fique por Dentro dos Bastidores

15/04/2025 às 05h57
Por: Redação Fonte: Carlos Monfort
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Carlos Monfort
Carlos Monfort

RUMO AO GOVERNO

= O governador Eduardo Riedel (PSDB) lidera a disputa pela sucessão estadual em 2026 com 28,6%, contra 20,2% da senadora Tereza Cristina (PP) e da ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), com 16%.

Nas simulações de 2º turno, o tucano venceria todos os adversários. Os números são da pesquisa do Futura Inteligência, realizada entre os dias 27 de março e 1º de abril deste ano a pedido da Apex Partners.

NOMES

= Na estimulada, o instituto incluiu nomes que já anteciparam que não vão disputar o Governo do Estado, como o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), Rose e a senadora.

Prima de Riedel, Tereza vai priorizar a eleição do Senado na qual deverá indicar um aliado. Marquinhos Trad (PDT) deverá disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.

A pesquisa ouviu 800 eleitores em todas as regiões e possui margem de erro de 3,5%. Não houve registro porque ainda não é exigido pela legislação eleitoral.

O levantamento foi divulgado, inicialmente, pelo jornal Correio do Estado.

RUMO AO SENADO

= Enquanto a direita no Estado tem vários nomes e não sabe quem priorizará, o PT tem o deputado federal Vander Loubet pontuando bem nas pesquisas de intenção de voto ao Senado, na briga pelas duas vagas do Mato Grosso do Sul.

A fusão entre Podemos e PSDB, caminho mais provável atualmente na busca do PSDB pela sobrevivência na eleição do próximo ano, vai colocar ainda mais fogo na briga acirrada para as vagas de senadores no grupo político liderado por Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja (PSDB).

ESPAÇOS

= E o espaço está curto. Se confirmada a fusão, PSDB e Podemos terão dois pré-candidatos ao Senado no partido: Soraya Thronicke (Podemos) que tentará a reeleição, e Reinaldo Azambuja, pré-candidato ao Senado.

O partido poderia lançar dois nomes, mas isso dificilmente acontece, por conta de alianças para majoritária.

Reinaldo Azambuja é aguardado no Partido Liberal (PL), mas ele e Riedel não concordam com uma fusão apenas com o Podemos, por avaliarem que não mudaria muito a vida do PSDB para a eleição, já que pouco influenciaria no tempo de televisão e no fundo partidário.

TABULEIRO

= O fato é que Soraya entra de vez no grupo, que já tem vários pré-candidatos ao Senado. Ainda integram a lista o candidato do PP, a ser escolhido por Tereza Cristina (PP); Nelsinho Trad (PSD), que sempre fez parceria com Azambuja; Geraldo Resende (PSDB), também pré-candidato ao Senado; e o próprio PL, que tem como pré-candidata de Jair Bolsonaro (PL) a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira.

Geralmente, os candidatos ao governo escolhem dois concorrentes ao Senado, o que pode gerar uma boa briga para ver quem serão os agraciados.

Reinaldo Azambuja surge como favorito para uma vaga e a outra deve ser bastante concorrida no grupo político.

CAMINHOS

= No caso de Riedel, a situação ainda é mais complicada, porque ele tem boa relação com outros dois possíveis candidatos: Simone Tebet (MDB) e Vander Loubet (PT).

Pesa contra esses dois candidatos o fato de estarem próximos a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Riedel se posiciona mais para o grupo de centro-direita.

Soraya também tem certa dificuldade porque já foi rival de Reinaldo Azambuja e passou de aliada a inimiga dos bolsonaristas.

Reinaldo e Riedel aguardam definição do diretório nacional do PSDB para definirem futuro político. Reinaldo prometeu para Bolsonaro que se filiaria ao PL, mas tem dito a pessoas próximas que não gostaria.

A expectativa é de que o diretório nacional do PSDB decida, até o final deste mês, o futuro do partido.

O PSDB já negociou fusão com PSD, MDB, Solidariedade e Republicanos, mas o diálogo não caminhou.

Atualmente, a fusão é discutida apenas com o Podemos.

 

Carlos Monfort

Mtb MS 144

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