Prefeitura ´anula´ vagas de estacionamento na área central e prejudica comércio em Ponta Porã

Comerciantes da área central de Ponta Porã demonstraram ao PONTAPORAEMDIA todo seu descontentamento com o impacto negativo na decisão da prefeitura em anular mais de 40 vagas de estacionamento na área central da cidade com as obras de reordenamento urbano no trecho central e a principal artéria comercial da cidade.

Além do impacto das obras – mas totalmente compreensível, como afirmam comerciantes – a prefeitura em ato de descaso e insensibilidade, conforme comerciantes, anulou as vagas de estacionamento, notadamente na rua Marechal Floriano e na rua Presidente Vargas.

“A prefeitura deveria estimular e ser a maior propulsora de ações positivas voltadas para o comércio, mas a atual administração está demonstrando total descaso com o comércio, que já enfrenta uma séria de obstáculos para manter as portas abertas”, disse um comerciante ao PONTAPORAEMDIA.

Ele pediu para não ser identificado, pois segundo disse na última vez que reclamou recebeu a visita de fiscais da prefeitura. “Reclamei e publiquei e recebi a visita no mesmo dia”, disse.

Somente na rua Marechal Florino, trecho entre as ruas Dep. Aral Moreira e Joaquim Pereira Teixeira, a prefeitura de Ponta Porã anulou mais de 15 vagas de estacionamento. Nesse trecho estão vários comércios, pontualmente prejudicados com a decisão.

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A prefeitura repetiu o erro e a insensibilidade na rua Presidente Vargas, onde o estacionamento transversal passou a ser lateral, acabando com mais de 20 vagas.

Mesma situação acontece em outras vias, como na rua Tiradentes, entre a avenida Brasil e a rua Antonio João, onde igualmente a vaga transversal passou a ser lateral. Isso em área próximo a estabelecimentos comerciais, o Centro de Atendimento ao Contribuinte, o CAC, órgão da prefeitura e localizado em artéria cêntrica da cidade.

“O pior de tudo é que a prefeitura não veio conversar com a gente, ouvir nossa opinião, ver o impacto das mudanças nas nossas vendas, no nosso movimento. Quem está no gabinete no ar condicionado só esperando o mês fechar para ver o polpudo salário na conta não sabe a realidade aqui fora” atestou um comerciante demonstrando muita irritação com a situação.

O PONTAPORAEMDIA enviou a ponderação e queixa dos comerciantes para o setor de comunicação social da prefeitura e aguarda resposta.