HOSPITAL
= O empresário e pré-candidato a prefeito de Ponta Porã, Carlos Bernardo (PDT) marcou um gol de placa com a audiência com o presidente Lula, durante agenda presidencial em Corumbá, na quinta-feira (31).
Bernardo voltou a tratar do tema hospital binacional de fronteira, um projeto ousado de US$ 10 milhões e que ele vem articulando há mais de dois anos.
O presidente do Paraguai, Santiago Peña já deu o positivo e agora seu colega brasileiro, Lula, sinaliza positivamente ao projeto.
Será a redenção e o marco da saúde pública na fronteira.
ASFALTO
= Em badalada rodinha de “chow-chow´s” do circuito, a pauta principal do dia foi a fala do ex-prefeito Hélio Peluffo Filho sobre o critério usado por ele para levar melhoria a determinada rua ou bairro da cidade durante os seis anos em que esteve à frente da gestão municipal pontaporanense.
Morador sem asfalto está cabreiro com a declaração.
“Trabalhei duas eleições contra ele e deve ser por isso que não recebi o asfalto em frente de casa”, confidenciou um dos presentes.
Uma dessas localidades é o Jardim Monte Alto, bairro que não recebeu um centímetro sequer de pavimentação asfáltica na gestão HPF e agora os moradores estão se perguntando: “o que fizemos de errado?”.
Só o ex-prefeito pode responder a essa e outras perguntas, pois só ele para saber quem falava mal dele pelo bairro e quais critérios usava (e ainda usa) para abrir sua caixa de ferramentas da maldade.......
FUNÇÃO
= A fala de HPF suscitou dúvidas e abriu horizonte na trincheira aliada.
O questionamento é se nos dias atuais e às vésperas de uma eleição municipal, HPF seria um bom cabo eleitoral.
“General eleitoral nem pensar” disse língua preta tupiniquim, vizinho do João borracheiro e triste por ainda o asfalto não ter passado em frente da sua residência.
Timoneiro do barco presente no diálogo suprapartidário confessou que o estrago está sendo grande e pergunta se as declarações não têm um objetivo único e primordial.
Será?
OBRAS
= Nessa mesma seara, alguém lembrou que os dois grandes projetos de urbanismo e infraestrutura de Ponta Porã até aqui – contorno viário e parque dos ervais – são frutos da gestão do então prefeito Flávio Kayatt (2005-2008/2009-2012), que para grande parcela da população pontaporanense é o responsável pela revolução arquitetônico-urbanística de Ponta Porã nas últimas décadas.
“O Kayatt é o grande pai disso tudo. O Peluffo só sentou em cima e se diz o grande mentor, quando na verdade o Flávio foi quem abriu diálogo com o Exército para tirar do papel o contorno viário e a viabilização, junto ao mesmo Exército brasileiro, do parque dos ervais que é uma das obras mais emblemáticas e festejada até hoje pelos dois lados da nossa fronteira”, destaca nosso analista.
2012
= Cita nosso interlocutor que nem assim o arquiteto Hélio Peluffo Filho conseguiu ser eleito prefeito em 2012, quando tinha o apoio de todo mundo e ainda conseguiu sair derrotado daquele pleito.
“Mas, por uma obra do destino, ele foi contemplado em 2016 com uma série de fatores culminando com sua eleição. A população não tinha outra opção, era ele ou ele”, enfatiza.
Outro analista que se diz muito amigo do padre de Caarapó diz que o sacerdote aconselha a pedirem para HPF ficar em sua mansão na capital do Estado, de onde ajudaria muito mais a campanha eleitoral aqui em Ponta Porã.
Maldade ou verdade? quem paga mais para ver!?
“Na sua primeira aparição pública no evento do PP já meteu os pés pelas mãos e falou mais que a boca”, sentencia.
“Se deixarem ele falar na convenção do PSDB vem mais ´caca´ por aí”, dispara.
Sugestão feita!
Carlos Monfort
Mtb MS 144
Mín. 21° Máx. 33°