A filial da faculdade Uninter do curso de medicina em Pedro Juan Caballero parece não querer resolver, tampouco ajudar seus formados em ter em mãos o diploma à qual têm direito após conclusão do curso.
Após veiculação de matéria pelo PONTAPORAEMDIA falando sobre a demora na entrega dos diplomas a grupo de quase 200 médicos formados na instituição de ensino, uma verdadeira caçada contra quem externou o problema começou.
Tudo teve início quando um formado distribuiu o link da matéria, provocando a “ira” da cúpula diante da exposição do problema e da aflição que os formados estão passando no aguardo do documento.
A ameaça veio em forma de áudios distribuídos nos grupos dos formados, com ameaça velada de que “caso continue os responsáveis pagarão caro” diante da exposição “desnecessária pois a faculdade está tentando resolver caso a caso”, atesta.
O integrante da cúpula da Uninter ainda diz que o responsável teve total apoio em várias questões internas da faculdade, como se isso fosse uma moeda de troca para que o grupo não se manifeste e aguarde passivamente os trâmites para obtenção do diploma após a conclusão do curso.
A redação do PONTAPORAEMDIA lamenta a situação e desde que chegaram várias queixas e reclamações diante da situação, já procurou a direção da filial em Pedro Juan Caballero da Uninter.
A reportagem foi recebida e conversou com a pró-reitora, Dra. Estela Torres, que deu todas as explicações e justificativas para o problema enfrentando pelos formados do curso de medicina e que concluíram todas as etapas no último mês de fevereiro e receberam a promessa de que em 90 dias o diploma estaria nas mãos dos novos médicos.
E a editoria reitera que irá acompanhar o caso, independente das ameaças, pois a referida instituição deveria estar mais preocupada em resolver o problema e preservar sua imagem – já desgastada há vários anos por conta da mesma situação todos os anos reiteradamente – e não promover caçada aos que estão simplesmente buscando seus direitos, pois pagaram o curso do seu início ao fim e cumpriram todas suas obrigações com a instituição administrativa e pedagogicamente.
Na referida matéria veiculada no início da tarde desta quinta-feira, 20, pelo PONTAPORAEMDIA está a aflição dos formados pela demora na entrega dos diplomas, principalmente pelo fato de que a maioria sequer está com o cadastro do trâmite junto ao MEC do Governo do Paraguai.
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